Tarefa difícil. Projeto perigoso. O espírito humano é um rio de fluxo instável e, na maioria das vezes, turvo.
Examinar o que é móvel – como o medo, a felicidade, a angústia ou até mesmo a apatia – não é tarefa para pessoas meramente formadas em Filosofia. É missão para quem é filósofo, desde sempre.
Denis Azevedo é filósofo desde a sua inquietude de menino. E, por essa razão, resolveu frequentar a faculdade de filosofia. Graduou-se. Fez mestrado. Hoje, estuda Medicina Veterinária.
Na graduação percorreu um caminho objetivo e, no final desta primeira etapa de formação, escreveu Atos Ilocucionários: formalização e condições de satisfação em Searle e Vanderveken.
No mestrado, o filósofo abandonou o estudo da lógica da linguagem para debater-se com o rigor e a sutileza do pensamento merleau-pontyano. O desafio resultou na dissertação Corpo próprio e cogito tácito em Merleau-Ponty.
Desde criança Denis imergiu em sua própria introspecção a fim de encontrar respostas para suas dúvidas, a fim de formular ideias para serem comunicadas, a fim de compreender o processo do que conhecemos como existência, com todas as suas incertezas e concretudes.
Denis Azevedo, talvez assim como você que lê este texto, é naturalmente um filósofo. Ele pensa e, portanto, sente a sua existência. Como dissera Descartes, há mais de trezentos anos: Cogito, ergo sum. Nesse sentido, filósofos são todos aqueles que pensam, logo existem.