A mim? Não sei
Sou esta estrutura
Ser “racional” não me define.
Preciso de algo maior,
Só meu.
É meu ser,
Minha existência,
Minha fuga para fora de mim
mesmo.
Não sou esta carcaça
Não sou esta carcaça
Aparente só por fora.
Sou mais,
Sou fugaz,
Sou inconstante,
Imperfeito,
Porque a perfeição não existe.
Não me encontro fora de mim
Porque não sou algo que se
encontra lá fora
Nem aqui dentro.
Simplesmente, não sou nada,
Tento me fazer algo.
Um algo indefinível,
Incompleto,
Pueril.
Sou esta estrutura
Carnal,
Espiritual,
Solta,
Metamórfica,
Nadificada.
Faço-me,
Não! Tento fazer-me.
Não! Tento fazer-me.
Muito bom Denis, parabéns. Vejo que o existêncialismo, de fato, faz parte de sua vida. Belo e profundo poema, sensível e duro ao mesmo tempo.
ResponderExcluirMuito obrigado, Júnior! Novos caminhos.
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